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O feminino e a contemporaneidade

  • Foto do escritor: Vilma Ribeiro
    Vilma Ribeiro
  • 12 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 15 de fev. de 2024

Vivemos em um mundo em constante transformação, o que gera uma sensação de instabilidade, não há tempo para nos acostumarmos as transformações e demandas da atualidade. Estamos inseridos na era da instantaneidade e a velocidade das mudanças decorrentes da evolução tecnológica e de outros fatores sociais provocam um descompasso entre o que nosso corpo e nosso psiquismo suporta. O que gera uma sensação de estranhamento diante da velocidade a que somos submetidos. Tudo muda em questão de minutos, desde as pequenas situações do cotidiano até os valores construídos durante décadas. Diante do embate do nosso corpo com valores pós-modernos, como: a pressa, as pressões profissionais, as cobranças da vida familiar, as relações amorosas, a maternidade, e a sexualidade, provocam um esgotamento devido o esforço para alcançar sucesso em todas elas, desenhando um quadro propício para o adoecimemto. A depressão e a ansiedade são doenças psíquicas que causam sofrimento para um grande número de mulheres que tentam dar conta de todas as demandas que envolvem o feminino. Na sociedade da alta performance em que há a necessidade de sucesso em todas as áreas, a cobrança sobre o feminino aumenta e traz angústia para um número crescente de mulheres, muitas não procuram ajuda profissional por sentirem-se estigmatizadas e julgadas, por colegas de trabalho, familiares e companheiros. Sem direção clara sobre, o que ser, o que fazer, o que sentir e pensar, perdem os parâmetros do que é uma vida significativa e plenamente realizada. A pós-modernidade coloca a mulher diante de uma multiplicidade nunca vista de escolhas, oportunidades e obrigações que trazem à cena o sofrimento psíquico. Um número cada dia maior de mulheres sofrem com sintomas depressivos agravados pela idade, pela solidão, envelhecimento ou ainda pelas questões hormonais devido o puerpério ou a menopausa, a oscilação dos hormônios. A psicoterapia aliada a um olhar direcionado para as questões relativas ao feminino podem auxiliar em uma reflexão sobre sua saúde física e emocional permitindo que a mulher entre em contato com seus desejos, anseios e preocupações. Essa reflexão pode acontecer em um processo terapêutico, onde é possível construir um modo de se relacionar com o outro e consigo. Construir uma nova concepção do feminino aliada a idade e suas limitações, livre de exigências e julgamentos. Elaborando uma concepção de saúde física e emocional atrelada a um cuidado específico para cada fase da vida. Não é preciso sofrer sozinha, procure ajuda profissional.

Vilma Ribeiro Psicóloga.

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